sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Em busca do Verdadeiro Amor.



"As paixões cegam. O verdadeiro amor nos torna lúcidos." (Autor desconhecido)

O verdadeiro amor vive e sobrevive no mundo real, não em condições ideais, mas em condições essenciais.
Amor e relacionamento são diferentes. Podem conviver juntos, e é maravilhoso quando isso acontece, mas não é a regra, apenas uma possibilidade muito desejada. O amor é um sentimento, a paixão uma febre de conteúdo químico e, o relacionamento é uma interação entre dois seres humanos na sua totalidade. O relacionamento não envolve apenas os sentimentos, mas também as crenças, valores e comportamentos. O amor é incondicional, o relacionamento não.
A maturidade ensina que amor e relacionamento são coisas diferentes. É maravilhoso quando o amor e um relacionamento saudável se encontram e uma relação verdadeira, transparente, baseada na reciprocidade se constrói.
Uma união para ser saudável, deve conter amor e relacionamento de qualidade. Nessas condições, ainda que existam dores (e não necessariamente precisarão existir), elas serão saudáveis, e serão o fruto de processos de aprendizagem e reconstrução do nosso modelo mental e do nosso modelo de vida. Graves enganos cometidos em nome do amor continuam a ser graves enganos.
O amor é um sentimento de expansão da alma e deve trazer alegria. Relacionamento deve ser uma interação de qualidade onde aprendemos e crescemos uns com os outros em um clima de profundo respeito pelo universo do outro.
Na ausência dessas características faça como na canção “Bilhete” de Ivan Lins: “Jogue a cópia da chave por debaixo da porta, que é pra não ter motivos de pensar numa volta. Fique junto dos seus. Boa sorte. Adeus”
Agora, se existe amor, existe admiração e respeito, ainda que o relacionamento sinta o impacto do encontro das diferenças provenientes de dois mundos, duas identidades, do conjunto de hábitos diferentes que cada um traz para a relação; neste caso, vale a pena investir na relação e apostar no futuro. O firme propósito de fazer dar certo vale a pena na presença do amor e frente a um relacionamento de qualidade que contenha muitas virtudes e potencial de felicidade.
Qualquer acontecimento em nossa vida, por mais particular que seja, tem relação com tudo o que somos e vivemos. O que você está passando em um relacionamento amoroso irá aparecer, em todas as outras áreas da sua vida.
A vida seria tão mais fácil se, quando nos deparamos com um obstáculo durante um relacionamento, conseguíssemos parar, lidar com aquilo e seguir suavemente. A verdade é que, na maioria dos casos,
poderíamos fazer exatamente isso. A realidade é que não fazemos! Tocamos em frente, sem parar. Deixamos que pequenos insultos se tornem fúrias, pequenas discussões se tornem disputas acirradas, pequenas dores se
tornem ferimentos profundos, e continuamos indo em frente, sem parar. Em muitos casos, continuamos a sofrer. Quando o tal relacionamento é íntimo e amoroso, tentar ir em frente sem lidar com a dor só complica as coisas,  envenenando ainda mais o relacionamento.

No processo de Coaching, vamos examinar aquilo que chamamos de amor, quando está acontecendo em nossa vida. Vamos examinar o amor que não dá certo, quando perdemos o controle, o amor disfarçado e todas as coisas que se disfarçam astutamente de amor.
Mais importante, vamos examinar e explorar as coisas erradas que às vezes fazemos para encontrar o amor, manter o amor e experimentar o amor.
Por algum motivo, acreditamos que é preciso desistir de algo para conseguir outra coisa. Acreditamos nisso especialmente em relação ao amor.
Com o Coaching entendemos que o amor é crescimento, é realização de potencial — ser mais quem você é, fazer melhor o que faz, acreditar com mais convicção e tomar mais posse do que tem.
Se conseguíssemos manter o amor por nós mesmos e pelo outro através de uma comunicação honesta e consciente, os desentendimentos, obstáculos ou dificuldades do relacionamento serviriam para nos fortalecer.
Aqui vai uma preciosa dica: amamos nos outros o que amamos em nós mesmos.
Rejeitamos nos outros aquilo de que não gostamos, mas não conseguimos ver em nós mesmos.

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