terça-feira, 1 de abril de 2014

Porque criamos as desculpas??

Por causa do principio da inércia rsssss.
Segundo este principio : A inércia é uma propriedade física da matéria (e segundo a Relatividade, também da energia). Ou seja, é a resistência que todos os corpos materiais opõem à modificação de seu estado de movimento (ou de ausência de movimento).
Isto significa que, se estamos parados, permanecemos parados, e se estamos em movimento, permanecemos em movimento.

Existe uma equação que explica o processo de mudança:
M = N - R
Em que Mudança M - Mudança, N - Necessidade e R - Resistência.
A leitura desta equação permite-nos tirar as seguintes conclusões:
a) A mudança implica a percepção da necessidade (que motiva de mudança) e tem de ser maior que a resistência ( a que corresponde o receio de perder)
b) Não haverá mudança se a resistência for igual ou maior do que a necessidade.
Existem resistências porque existe receio. Resistir tem como propósito manter a situação existente. Resistir à mudança é recear o próprio crescimento, negando a necessidade de crescer para assumir novos desafios. Resistir é procurar esconder fragilidades e limitações.
Se você quer mesmo saber o quanto é resistente dê uma olhada na lista de atitudes, pensamentos e sentimentos que Louise Hay descreve no livro “ Você pode curar sua vida” :
Aproveite e vai assinalando aquelas que usa com mais frequência: #ficaadica#

·         Pistas não-verbais :
Nossas ações frequentemente mostram nossa resistência. Por exemplo:
Mudar de assunto.
Sair da sala.
Ir ao banheiro.
Chegar atrasado.
Ficar doente.
Adiar., fazendo qualquer outra coisa.
Ocupando-se.
Desperdiçando tempo.
Desviar o olhar ou olhar pela janela.
Folhear uma revista.
Recusar-se a prestar atenção.
Comer, beber ou fumar.
Criar ou terminar um relacionamento.
Criar defeitos em carros, eletrodomésticos, encanamentos etc.

·         Hipóteses 
Muitas vezes fazemos hipóteses sobre nós e outros para justificar nossa resistência e surgimos com declarações como:
 Não adiantaria nada.
Meu marido/mulher não compreenderia.
Eu teria de mudar toda a minha personalidade.
Só gente louca vai a psiquiatras.
Eles não conseguiriam me ajudar com meu problema.
Eles não saberiam lidar com minha raiva.
Meu caso é diferente.
Não quero incomodar ninguém.
Vai passar sozinho.
Ninguém consegue.

·    Crenças 
Crescemos com crenças que se tornam nossa resistência às mudanças. Algumas de nossas idéias limitativas são:
 Não se faz isso.
Não é direito.
Não é certo para eu fazer isso.
Isso não seria espiritual.
Pessoas espiritualizadas não ficam com raiva.
Homens/mulheres não fazem isso.
Minha família nunca fez nada parecido.
O amor não é para mim.  
Isso é bobo demais.
É longe demais para ir de carro.
É trabalho demais para mim.
É caro demais.
Vai demorar demais.
Não acredito nisso.
Não sou desse tipo de gente.

·   Eles
Damos nosso poder a outros e usamos essa desculpa para nossa resistência em mudar. Temos
ideias como:
 Deus não aprova.
Estou esperando que os astros digam que é a hora certa.
Este não é o ambiente adequado.
Eles não me deixarão mudar.
Eu não tenho o professor/livro/aula/ferramenta certo.
Meu médico não quer.
Não consigo tirar algumas horas de folga.
Não quero ficar submetido a eles.
É tudo culpa deles.
Eles têm de mudar primeiro.
Assim que eu conseguir, vou fazê-lo.
Você/eles não entendem.
Não quero magoá-los.
É contra minha criação, religião, filosofia.

·   Conceitos sobre o eu
 Temos ideias sobre nós mesmos que usamos como limitações ou resistência a mudanças. Somos:
 Velhos demais.
Jovens demais.
Altos demais.
Baixos demais.
Gordos demais.
Magros demais.
Preguiçosos demais.
Fortes demais.
Fracos demais.
Burros demais.
Inteligentes demais.
Pobres demais.
Indignos demais.
Frívolos demais.
Sérios demais.
Emperrados demais.
 Talvez tudo simplesmente seja demais.

·   Táticas de Procrastinação (significa deixar para depois)
Nossa resistência muitas vezes se expressa como táticas de procrastinação. Usamos desculpas
como:
 Farei mais tarde.
Não posso pensar nisso agora.
Não tenho tempo agora.
Eu teria de ficar muito tempo afastado do meu trabalho.
Sim, é uma boa ideia. Farei isso um dia qualquer.
Tenho muitas outras coisas a fazer.
Pensarei nisso amanhã.  25
Assim que eu terminar com.
Assim que eu voltar de viagem.
A hora não é certa.
É tarde demais ou cedo demais.

Ainda tem mais mais risosssss.
·  Negação
 Essa forma de resistência aparece na negação da necessidade de mudar. São coisas como:
 Não há nada de errado comigo.
Não consigo fazer nada a respeito deste problema.
Deu tudo certo antes.
De que adiantaria mudar?
Se eu o ignorar, talvez o problema desapareça.

·   Medo
 De longe, a maior categoria de resistência é o medo - medo do desconhecido. Ouçam estas:
 Ainda não estou pronto.
Posso falhar.
Eles poderão me rejeitar.
O que os vizinhos vão pensar?
Não quero abrir essa lata de vermes.
Estou com medo de contar ao meu marido/mulher.
Não sei o bastante.
Poderei me magoar.
Posso precisar mudar demais.
Talvez fique muito caro.
Prefiro morrer primeiro ou me divorciar primeiro.
Não quero que ninguém saiba que tenho um problema.
Tenho medo de expressar meus sentimentos.
Não quero conversar sobre isso.
Não tenho a energia necessária.
Quem sabe onde irei terminar?
Posso perder minha liberdade.
É difícil demais.
Não tenho dinheiro agora.
Posso machucar minhas costas.
Eu não seria perfeito.
Eu poderia perder meus amigos.
Não confio em ninguém.
Isso poderia prejudicar minha imagem.
Não sou bom o bastante.

E a lista continua, interminável, afinal somos muito criativos em arrumar desculpas para manter nossa inércia.
Faça sua lista e olhe para ela atentamente, a conscientização  é o primeiro passo na cura ou mudança.

 Você não pode modificar aquilo  que ignora.