Por causa do
principio da inércia rsssss.
Segundo este
principio : A inércia é uma propriedade física da matéria (e segundo a Relatividade, também da energia). Ou seja, é a resistência que
todos os corpos materiais opõem à modificação de seu estado de movimento (ou de
ausência de movimento).
Isto significa que, se estamos parados, permanecemos parados,
e se estamos em movimento, permanecemos em movimento.
Existe uma equação que explica o processo de mudança:
M = N - R
Em que Mudança M - Mudança, N - Necessidade e R -
Resistência.
A leitura desta equação permite-nos tirar as seguintes
conclusões:
a) A mudança implica a percepção da necessidade (que motiva
de mudança) e tem de ser maior que a resistência ( a que corresponde o receio
de perder)
b) Não haverá mudança se a resistência for igual ou maior
do que a necessidade.
Existem resistências porque existe receio. Resistir tem
como propósito manter a situação existente. Resistir à mudança é recear o
próprio crescimento, negando a necessidade de crescer para assumir novos
desafios. Resistir é procurar esconder fragilidades e limitações.
Se você quer mesmo saber o quanto é resistente dê uma
olhada na lista de atitudes, pensamentos e sentimentos que Louise Hay descreve
no livro “ Você pode curar sua vida” :
Aproveite e vai assinalando aquelas que usa com mais
frequência: #ficaadica#
·
Pistas não-verbais :
Nossas ações frequentemente mostram nossa resistência. Por
exemplo:
Mudar de assunto.
Ir ao banheiro.
Chegar atrasado.
Ficar doente.
Adiar., fazendo qualquer outra coisa.
Ocupando-se.
Desperdiçando tempo.
Desviar o olhar ou olhar pela janela.
Folhear uma revista.
Recusar-se a prestar atenção.
Comer, beber ou fumar.
Criar ou terminar um relacionamento.
Criar defeitos em carros, eletrodomésticos, encanamentos
etc.
·
Hipóteses
Muitas vezes fazemos hipóteses sobre nós e outros para justificar
nossa resistência e surgimos com declarações como:
Não adiantaria nada.
Meu marido/mulher não compreenderia.
Eu teria de mudar toda a minha personalidade.
Só gente louca vai a psiquiatras.
Eles não conseguiriam me ajudar com meu problema.
Eles não saberiam lidar com minha raiva.
Meu caso é diferente.
Não quero incomodar ninguém.
Vai passar sozinho.
Ninguém consegue.
· Crenças
Crescemos com crenças que se tornam nossa resistência às
mudanças. Algumas de nossas idéias limitativas são:
Não se faz isso.
Não é direito.
Não é certo para eu fazer isso.
Isso não seria espiritual.
Pessoas espiritualizadas não ficam com raiva.
Homens/mulheres não fazem isso.
Minha família nunca fez nada parecido.
O amor não é para mim.
Isso é bobo demais.
É longe demais para ir de carro.
É trabalho demais para mim.
É caro demais.
Vai demorar demais.
Não acredito nisso.
Não sou desse tipo de gente.
· Eles
Damos nosso poder a outros e usamos essa desculpa para
nossa resistência em mudar. Temos
ideias como:
Deus não aprova.
Estou esperando que os astros digam que é a hora certa.
Este não é o ambiente adequado.
Eles não me deixarão mudar.
Eu não tenho o professor/livro/aula/ferramenta certo.
Meu médico não quer.
Não consigo tirar algumas horas de folga.
Não quero ficar submetido a eles.
É tudo culpa deles.
Eles têm de mudar primeiro.
Assim que eu conseguir, vou fazê-lo.
Você/eles não entendem.
Não quero magoá-los.
É contra minha criação, religião, filosofia.
· Conceitos sobre o eu
Temos ideias sobre
nós mesmos que usamos como limitações ou resistência a mudanças. Somos:
Velhos demais.
Jovens demais.
Baixos demais.
Gordos demais.
Magros demais.
Preguiçosos demais.
Fortes demais.
Fracos demais.
Burros demais.
Inteligentes demais.
Pobres demais.
Indignos demais.
Frívolos demais.
Sérios demais.
Emperrados demais.
Talvez tudo
simplesmente seja demais.
· Táticas de
Procrastinação (significa deixar para depois)
Nossa resistência muitas vezes se expressa como táticas de
procrastinação. Usamos desculpas
como:
Farei mais tarde.
Não posso pensar nisso agora.
Não tenho tempo agora.
Eu teria de ficar muito tempo afastado do meu trabalho.
Sim, é uma boa ideia. Farei isso um dia qualquer.
Tenho muitas outras coisas a fazer.
Pensarei nisso amanhã.
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Assim que eu terminar com.
Assim que eu voltar de viagem.
A hora não é certa.
É tarde demais ou cedo demais.
Ainda tem mais mais risosssss.
· Negação
Essa forma de
resistência aparece na negação da necessidade de mudar. São coisas como:
Não há nada de
errado comigo.
Não consigo fazer nada a respeito deste problema.
Deu tudo certo antes.
De que adiantaria mudar?
Se eu o ignorar, talvez o problema desapareça.
· Medo
De longe, a maior
categoria de resistência é o medo - medo do desconhecido. Ouçam estas:
Ainda não estou
pronto.
Posso falhar.
Eles poderão me rejeitar.
O que os vizinhos vão pensar?
Não quero abrir essa lata de vermes.
Estou com medo de contar ao meu marido/mulher.
Não sei o bastante.
Poderei me magoar.
Posso precisar mudar demais.
Talvez fique muito caro.
Prefiro morrer primeiro ou me divorciar primeiro.
Não quero que ninguém saiba que tenho um problema.
Tenho medo de expressar meus sentimentos.
Não quero conversar sobre isso.
Não tenho a energia necessária.
Quem sabe onde irei terminar?
Posso perder minha liberdade.
É difícil demais.
Não tenho dinheiro agora.
Posso machucar minhas costas.
Eu não seria perfeito.
Eu poderia perder meus amigos.
Não confio em ninguém.
Isso poderia prejudicar minha imagem.
Não sou bom o bastante.
E a lista continua, interminável, afinal somos muito
criativos em arrumar desculpas para manter nossa inércia.
Faça sua lista e olhe para ela atentamente, a conscientização
é o primeiro passo na cura ou mudança.
Você não pode
modificar aquilo que ignora.